Monday, May 15, 2006

Silêncio


A ocupação mental silenceia as vozes da alma.
O burburinho abate e a noite adormece, indiferente ao ladrar dos cães e ao ruído dos carros a passar. (A ladainha dos cães parecendo canção de embalar, compassada pelo restolhar dos carros que a entoa.)
Acometidas assim ao silêncio, as palavras, que então se apercebem de não se conseguir juntar, hibernam no abrigo da escuridão.

Vega, aka C.V.O.