Cai a tarde, ou talvez ainda não, que os dias agora são maiores, e os relógios deixaram de contar. Também não contam os dias sempre dantes contados para alguma coisa, nem as incontáveis coisas sempre dantes acumuladas por fazer.
A liberdade, finalmente, chegou (chegará um dia, eu sei!), carregada de promessas e trazendo um mundo infindável de possibilidades.
E ela não cabe em si de contente, leve e solta, enquanto avança pela estrada fora, vidros abertos e música alto, para a liberdade entrar melhor, sem saber ainda onde ir (talvez pare algures para ver o mar), mas a pensar que há caminhos imensos e diversos a percorrer. Ela quer avançar por quase todos. E terá tempo, se quiser, pois o tempo agora é dela. Só dela. A responsabilidade é toda sua. E ela quer fazer o melhor que puder da sua vida.
Vega, aka C.V.O.