Têm-me faltado as palavras para escrever. Também me têm faltado para falar. As poucas que saem, vejo-as sair sem forma, sem graça, movidas pela necessidade social e não pelo normal prazer de se fazerem expressar. Supérfluas que elas são, conseguem manter conversa e até esconder grandes silêncios, mas não ousam revolver as colegas que estão no fundo, palavras fortes e sinceras em retiro de introspecção.
Há coisas que mais vale manter caladas, ou antes, dialogar apenas com os meus botões. E, ainda assim, em surdina…
Vega, aka C.V.O.