Sunday, October 02, 2005

Tenho um gato tão fofinho!...


Tenho um gatinho novo, pequenino ainda. Posso dizer que nunca fui grande adepta de animais de estimação, mas estou apaixonada pelo meu gatinho.
Enfia-se dentro do cesto e rebola, rebola.
Salta para cima das nozes e diverte-se a espalhá-las por toda a cozinha.
Instala-se no meio dos fios da televisão e do telefone e puxa, puxa... até fazer o telefone cair.
Brinca com tudo o que apanha no chão e que na sua perspectiva de gato se possa comparar a uma bola... Melhor ainda: se, de súbito, o objecto com que brinca é cruelmente retirado do seu campo de visão, ele parte logo para outra e procura brincadeira diferente, ou brincadeira semelhante mas com outro objecto, parecendo esquecer por completo a existência do primeiro.
Questão: será que os gatinhos, quando crescem, adquirem a noção da "permanência do objecto"? Tenho ideia que em circunstâncias idênticas às que descrevi, os cães correm atrás do objecto com que estavam anteriormente a brincar...
Enfim, não percebo muito de animais, como já devem ter reparado. No entanto, aprendi que os gatos são mais independentes do que os cães: visivelmente adoram brincar connosco, humanos, porém sozinhos também se entretêm e qualquer coisa lhes serve de diversão. Quer dizer, o meu gato, pelo menos, é assim. Não devia generalizar, porque o meu gato não é qualquer um, é o MEU querido gatinho, o mais fofo que já vi... Se alguém perceber mais de gatos e cães do que eu e achar que estou errada, agradeço esclarecimentos!

Vega, aka C.V.O.


Cucu...







Tanta noz para eu brincar... Yiupieee!!





"Ganda" rave!

2 comments:

Anonymous said...

Sim Carla, os gatos são, de facto, muito mais independentes do que os cães; mais traiçoeiros também... Talvez ainda estejam muito ligados aos outros felinos que nós observamos no sertão africano.
De todos os gatos que tive (contando com aqueles que simplesmente vão aparecendo à porta da minha casa em VFX), posso concluir uma coisa: todos eles têm personalidades bem diferentes! Entre as gatas, há aquelas que aceitam bem as crias das "irmãs", inclusivé dão-lhes de mamar, e as outras que não toleram qualquer aproximação.
Comprovei isso mesmo numa ninhada de gatos (4 fêmeas e 1 macho) que apareceu perto da minha casa; uma dessas gatas (a "branquinha") esteve muito mal alguns dias após o nascimento, pelo que resolvemos levá-la para dentro de casa. Ficou por lá durante umas 2 semanas e foi habituando-se ás 4 paredes e ao contacto humano que lhe proporcionávamos. Apenas essas duas semanas bastaram para lhe vincar um carácter totalmente diferente das suas irmãs e irmão. Voltou novamente para a rua quando ficou boa, e tal como os seus "familiares" era diariamente alimentada. Uns meses mais tarde todas as gatas estavam grávidas. Ao parirem, uma das mães abandonou a sua ninhada... Claro que já estás a ver quem se tornou mãe-adoptiva da segunda ninhada?! A "branquinha" claro... Não podia ser outra.
Por outro lado, ao macho irmão da "branquinha" (o "cinzentinho"), sempre que lhes dava de comer, fazia-lhe festas. Sempre a ele, a quem achava mais piada... Resultado, actualmente só a branca e o cinzento toleram que nos aproximemos deles e lhes peguémos ao colo. Todos os outros gatos são totalmente "ariscos"...
Tudo isto para dizer que a forma como nós humanos interagimos com os animais quando são novos, pode provocar-lhes alterações a nível de comportamento (boas e más) que se refletem ao longo da vida... É complicado aproximarmo-nos de um animal quando este já é adulto...
Por isso já sabes, trata-o muito bem agora que é pequenote, e não te admires se ele de vez em quando desaparecer pela casa, todos eles gostam de estar sozinhos e desaparecer por algum tempo...
Cumprimentos :)
Morgadoski

nuno medon said...

Olá! Cresci a não conviver muitos com os gatos, porque os gatos, eram e na casa dos meus falecidos avós, os gatos sempre foram afugentados e ainda são, por causa dos pombais do meu tio. O meu falecido cão, já salvou as pombas do meu tio, quando o gato estava ao pé do pombal. O meu avô era caçador e chegou a ter mais de 40 cães ( disse a minha mãe ). Era eu pequeno e sei que ele tinha mais de 10 cães, porque me lembro disso. beijos e aproveita o teu gato. Bem sei que estes posts são antigos, mas resolvi comentar. *