Um dia, ouvi:
"Não é o sol que se põe, mas simplesmente a Terra que roda."
Com o lento escorrer dos dias que se seguiram (lento?... parece-me agora tão fugaz!), difíceis, alguns, sim, percebi o quanto é inútil ficar imóvel, expectante, a suplicar por dias melhores. É preciso dar tempo ao tempo. Deixar o tempo passar. Respeitar a cadência do tempo. E passar ao mesmo tempo que ele. Se não acompanharmos a rotação da Terra, o tempo não passará certamente. E os dias melhores não virão.
Não adianta ficar parado à espera que o tempo passe. O tempo só passa se passarmos com ele.
Está escuro? O céu carregado de nuvens? Sem nesga de sol? É, pois, altura de pôr ponto final, respirar fundo, e começar um novo capítulo.
Outro dia, muitos dias depois, li:
"When a door closes... look for an open window... but it may take a while to feel the breeze."
E senti como se anunciasse o fim de um capítulo.
Não há dias cinzentos.
Não há becos sem saída.
Há sempre o amanhecer.
Há sempre... algures... uma passagem escondida.
Desconheço o autor da imagem,
mas fui buscá-la aqui
mas fui buscá-la aqui
Vega, aka C.V.O.
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