E tudo o que fica para trás, são meras histórias, boas ou más. A memória, que as seleccionou, completa o resto do trabalho. Revisitando cada conto, não acrescenta um ponto, mas, de paleta e pincel, os tons cruentos apaga ou atenua, os tons alegres afaga e acentua. Assim, em cada confronto, os matizes de cada conto têm nova gradação. Como onda de luz que se afasta, também a memória arrasta, desviando, o espectro de cores passadas. Dessas histórias, agora boas, que eram boas ou más e que ficaram para trás.
Vega, aka C.V.O.
2 comments:
Muito bem dito. A memória é um processo selectivo e tende a esbater as recordações que nos são penosas e a guardar as que o não são. Gostei do teu blog,
Jinhos
Mas tú escreves bem!...
é a primeira visita que faço ao teu blog. Voltarei com mais tempo.
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