Sunday, August 20, 2017

Do tempo contado e da eternidade

Gostava que os meus dias contigo fossem eternos, incontidos no normal compasso das vinte e quatro horas, e que todos os momentos que passamos juntos repousassem na fímbria da eternidade, sem o constante galopar dos segundos rumo à hora amarga da despedida, maldito compromisso que me corrói a alma.

Estendidos estariam os nossos dias pela imensidão de um areal infinito, sem rochas arribas ou cimento a delimitar o horizonte, e a largueza do mar em frente apelando aos sonhos de uma vida cheia, o tempo de sonhar a dois tão grande e inteiro quanto o areal e o mar.

Nem por isso deixaria de dar tudo para te ter aqui e agora, por escassos segundos que fossem, cair no teu abraço e sentir que o infinito está em cada instante que passamos juntos.

Vega, aka C.V.O.




1 comment:

Lúcio Ferro said...

Olá desconhecida, ainda estás viva? :)