E é assim. A vida... cheia de silêncios.
Silêncios tórridos, sufocantes, qual travessia no deserto. Silêncios coagidos, desesperados por barulho.
Silêncios que apenas são mudos por não saberem o que dizer, tempo não houve para se traçarem as linhas do que irá ser o próximo capítulo. Silêncios, pois, que costumam acompanhar a mudança.
Silêncios, por vezes, coagidos de outra maneira, quando nós próprios vedamos o acesso das palavras, concentramo-nos tanto num objectivo que elas chegam a nós e fazem ricochete, vão procurar outros que as acolham de melhor vontade. Silêncios obsessivos, idiotas, estes, que não deviam existir.
Não sei se todos temos destes silêncios. Eu tenho. E tenho-os demais.
Porque, de silêncios, não reza a história, que é como quem diz, não reza a vida, nunca serão recordados quando olharmos para trás, aí ficam eles, efectivamente, remetidos ao silêncio. Recordamos sim, à cabeça, os momentos de grande intensidade, as paixões que nos assolam com estrondo e estardalhaço, e que assim vêm salvar os silêncios, fazendo-os valer e suportar.
Eu cá gostava de ter menos silêncios, e menos duradouros. Deveria ser mais apaixonada, ou antes, de me apaixonar mais vezes. Mas acho que me tornei refractária... e agora?
Silêncios tórridos, sufocantes, qual travessia no deserto. Silêncios coagidos, desesperados por barulho.
Silêncios que apenas são mudos por não saberem o que dizer, tempo não houve para se traçarem as linhas do que irá ser o próximo capítulo. Silêncios, pois, que costumam acompanhar a mudança.
Silêncios, por vezes, coagidos de outra maneira, quando nós próprios vedamos o acesso das palavras, concentramo-nos tanto num objectivo que elas chegam a nós e fazem ricochete, vão procurar outros que as acolham de melhor vontade. Silêncios obsessivos, idiotas, estes, que não deviam existir.
Não sei se todos temos destes silêncios. Eu tenho. E tenho-os demais.
Porque, de silêncios, não reza a história, que é como quem diz, não reza a vida, nunca serão recordados quando olharmos para trás, aí ficam eles, efectivamente, remetidos ao silêncio. Recordamos sim, à cabeça, os momentos de grande intensidade, as paixões que nos assolam com estrondo e estardalhaço, e que assim vêm salvar os silêncios, fazendo-os valer e suportar.
Eu cá gostava de ter menos silêncios, e menos duradouros. Deveria ser mais apaixonada, ou antes, de me apaixonar mais vezes. Mas acho que me tornei refractária... e agora?
Vega, aka C.V.O.
5 comments:
Olá! O Silêncio não é nada saudável, e a pessoa que guarda os siléncios dentro de si, vai tornar-se "pesada". Se tivermos um problema, ficamos mais leves quando desabafamos com as pessoas. Se precisares de falar, desabafar, eu estou deste lado. A mudança pode ser má ou boa. Espero que os teus problemas sejam resolvidos. Falo em problemas, porque o texto dá a entender que estás numa fase menos boa da tua vida. Beijos. Eu estou deste lado! Se um dia precisares de falar, seja ou não relativamente aquilo que te preocupa, eu estou aqui.... um abraço
Os silêncios são apenas momentos de reflexão, resultam da nossa procura pela clareza e elucidação de eventos passados. São ao mesmo tempo assustadores, como se tratassem de um medo ancestral que nos assola. Desprovidos de intensidade não podem ser alimentados ou excessivamente valorizados.
Há que quebrar esses momentos dando o grito da esperança, dum novo amanhã! Afinal de conta as estrelas são resplandecentes.
Encontrei o teu blog e gostei das tuas palavras. A vida é assim feita de catarses.
Pedro
Olá!
Qdo é que temos novos posts?
Estou ansiosa!
Linha Única
O silêncio faz parte da vida e, tal como o vazio, existe para ser preenchido, principalmente quando se torna demasiado. Mas não tem que ser necessariamente negativo. O que é negativo é a falta de amor, de paixão, de vida. Mas não percas a perspectiva, pode tardar mas não falha ou, melhor ainda, a demora torna tudo mais delicioso.
Tenho saudades tuas, amiga!
Beijoca grande
Ninaaaaaaaa, voltaste à blogosfera!!! :) Também tenho saudades tuas... snif!
Beijoca grande
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